“Um livro é a prova de que os homens são capazes de fazer magia.”
Carl Sagan


sexta-feira, 30 de abril de 2010

«A FEITICEIRA da LUZ», de ANDREW MATTHEWS

Dido Nesbit é uma rapariga normal de onze anos e apenas uma coisa a diferencia das outras raparigas:  é feiticeira!
A dada altura, ela é obrigada a mudar de casa e vai viver para Stanstowe, com os pais e a sua gato Cosmo. Mas, quando lá chega, acha tudo muito diferente e estranho. Apesar disso, no primeiro dia de aulas faz logo um amigo, Scott.
Com o passar do tempo, vem a perceber que naquela cidade existe um Círculo de Pedra que lhe causa um certo mal-estar e começa a sentir energias malignas emanadas pelo Mestre das Sombras. A única solução é tentar acabar com ele...

Gostei muito deste livro porque porque deixa uma pessoa cheia de entusiasmo a ler e é engraçado porque nnguém imagina que uma rapariga de onze anos consegue fazer tudo o que ela faz.

Inês, 8.ºE

«HISTÓRIA DE UMA GAIVOTA E DO GATO QUE A ENSINOU A VOAR»

Esta foi mais uma vitória na batalha de incentivar para a leiturano 8.ºE: o André Rufino  leu este livro e gostou!!! Parabéns pela persistência!
Aqui fica o resumo para ver se mais alguém se deixa tentar...

Nesta história, uma gaivota morre aos pés de um gato e deixa a seu cargo um ovo do qual, passado algum tempo, nasce uma gaivotinha a quem é dado o nome de Ditosa. Zorbas e os seus companheiros cuidam dela e tentam ensiná-la a voar, para que seja cumprida a promessa feita à mãe gaivota.  Depois de muitas falhas, decidem pedir a ajuda de um humano e o escolhido é o Poeta, dono da gata Bubulina. Será que ele vai conseguir ajudar os animais?

Este livro também já foi lido pela Catarina Maria, a Diana, a Giullia e a Heloísa, do 8.ºC, e pelo André Coelho, do 8.ºE.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

FINALMENTE O BOM TEMPO!!

Pintura de Seurat
Espreita aqui para perceberes a técnica deste pintor http://www.historiadaarte.com.br/artecriancas.html

MENSAGEM DO DIA INTERNACIONAL DO LIVRO INFANTIL


No dia 2 de Abril, comemorou-se o Dia Internacional do Livro Infantil e a mensagem deste ano foi-nos deixada por Eliacer Cansino, um escritor espanhol. Aqui fica ela para que possamos todos reflectir sobre a importância da leitura.





UM LIVRO ESPERA-TE. PROCURA-O.


Era uma vez

um barquinho pequenino,

que não sabia,

não podia

navegar.

Passaram uma, duas, três,

quatro, cinco, seis semanas,

e aquele barquinho,

aquele barquinho

navegou.



Antes de se aprender a ler aprende-se a brincar. E a cantar. Eu e os meninos da minha terra entoávamos esta cantiga quando ainda não sabíamos ler. Juntávamo-nos na rua, fazendo uma roda e, ao despique com as vozes dos grilos no Verão, cantávamos uma e outra vez a impotência do barquinho que não sabia navegar.
Às vezes construíamos barquinhos de papel, íamos pô-los nos charcos e os barquinhos desfaziam-se sem conseguirem alcançar nenhuma costa.
Eu também era um barco pequeno fundeado nas ruas do meu bairro. Passava as tardes numa açoteia vendo o sol esconder-se à hora do poente, e pressentia na lonjura – não sabia ainda se nos longes do espaço, se nos longes do coração – um mundo maravilhoso que se estendia para lá do que a minha vista alcançava.
Por detrás de umas caixas, num armário da minha casa, também havia um livro pequenino que não podia navegar porque ninguém o lia. Quantas vezes passei por ele, sem me dar conta da sua existência! O barco de papel, encalhado na lama; o livro solitário, oculto na estante, atrás das caixas de cartão.
Um dia, a minha mão, à procura de alguma coisa, tocou na lombada do livro. Se eu fosse livro, contaria a coisa assim: «Certo dia, a mão de um menino roçou na minha capa e eu senti que as minhas velas se desdobravam e eu começava a navegar».
Que surpresa quando, por fim, os meus olhos tiveram na frente aquele objecto! Era um pequeno livro de capa vermelha e marca-de-água dourada. Abri-o expectante como quem encontra um cofre e ansioso por conhecer o seu conteúdo. E não era para menos. Mal comecei a ler, compreendi que a aventura estava servida: a valentia do protagonista, as personagens bondosas, as malvadas, as ilustrações com frases em pé-de-página que observava uma e outra vez, o perigo, as surpresas…, tudo isso me transportou a um mundo apaixonante e desconhecido.
Desse modo descobri que para lá da minha casa havia um rio, e que atrás do rio havia um mar e que no mar, à espera de partir, havia um barco. O primeiro em que embarquei chamava-se Hispaniola, mas teria sido igual se se chamasse Nautilus, Rocinante, a embarcação de Sindbad ou a jangada de Huckleberry. Todos eles, por mais tempo que passe, estarão sempre à espera de que os olhos de um menino desamarrem as suas velas e os façam zarpar.
É por isso que… não esperes mais, estende a tua mão, pega num livro, abre-o, lê: descobrirás, como na cantiga da minha infância, que não há barco, por pequeno que seja, que em pouco tempo não aprenda a navegar.



ELIACER CANSINO


Tradução: José António Gomes

OS ÚLTIMOS LIVROS QUE COMPREI PARA A MATILDE


Na Feira do Livro da nossa escola havia livros fantásticos para os mais pequeninos. E, apesar da Matilde só  ter onze meses, não resisti e comprei algumas coisas que ela já gosta de folhear (às vezes, desfolhar...!!!).
 
Com a primeira frase  de «Quando a Mãe Grita», pedi aos alunos que escrevessem um texto. E que trabalhos fantásticos recebi!!! Começava assim «Hoje de mahã a minha mãe gritou comigo...». Revi a minha adolescência naqueles textos, ri com alguns, sorri com outros e maravilhei-me com um em particular, o da Heloísa, do 8.ºC. Parabéns, Heloísa! E obrigada a todos pelos momentos de prazer que me proporcionaram com os vossos trabalhos e o vosso sentido de humor!
E se, de repente, assim, do nada, caísse uma chuva de...princesas?? A Matilde adora o colorido deste livro. Entusiasma-se tanto que está proibida de lhe tocar sem a presença de um adulto. É um dos que ela adoraria desfolhar!!


«Pê de Pai» foi a primeira prenda que o pai da Matilde recebeu no seu papel efectivo de pai!!



Comprei ainda uns quantos dicionários de imagens suficientemente resistentes à fúria destruidora que, de vez em quando, atinge a Matilde. Tem aprendido muito com eles e julgo que, um dia, não terá dificuldade em consultar dicionários a sério...eheh!!

O QUE NOS FAZ UMA BIBLIOTECA...

«A CHAVE SECRETA PARA O UNIVERSO», de LUCY e STEPHEN HAWKING

George é um rapaz muito divertido e inteligente que adora o espaço e os planetas. Os seus pais são activistas ambientais e, em sua casa, não há electricidade.
Um dia, ele trava conhecimento com a vizinha Annie e o seu pai, Eric, um grande cientista que também adora o espaço e com quem George vai aprendendo imensa coisa.  Quando já há confiança suficiente, Eric dá-lhe a conhecer o Cosmos, um computador especial que fala e pode teletransportar pessoas para o espaço. Desde aí, George e os amigos deslocam-se constantemente a outros planetas:pisam a Lua, tocam na superfície de Marta, vêem a Terra por outra perspectiva... Até que, numa das viagens que faz sozinho, Eric é sugado por um buraco negro e Cosmos nada pode fazer ara o ajudar. Será necessária a intervenção de George e Annie...

Ana Drago, 8.ºC

«UM LUGAR MÁGICO», de SUSANA TAMARO

A Raquel,do 8.º E, continua a dar cartas na leitura. Cá fica mais uma opção dela!

Numa floresta chamada Círculo Mágico vivem em harmonia animais, plantas e outros elementos da natureza personificados, destacando-se Rick e Gwendy, um cachorro e uma loba, sua mãe adoptiva.  Mas, paralelamente a este mundo, existe o dos humanos, comandado e submetido às ordens de duas terríveis personagens: Sua Moleza Imunda Almôndega I e Ulderico Pançudo, que pretendem transformar o planeta num monte de cimento e, para isso, um dia, invadem a floresta com a intenção de matar todos os animais. Rick vai lutar corajosamente conta eles...

Aconselharia esta leitura a um amigo porque é uma história bonita que nos mostra que a natureza é imprescindível à nossa existência e que o ser humano, cada vez mais materialista, não deve nunca dominar e destruir o que nos dá vida.

MAIS TINTIM....

O Ricardo do 8.ºE (sim, aquele que nunca tinha lido um livro!!) ficou fã do Tintim! Já leu mais dois volumes. Parabéns pela persistência, Ricardo!
A propósito, sabes que este herói da B.D. nasceu em 1929? Já é velhinho!! Mas continua com o mesmo sucesso de sempre! Já se publicaram mais de 200 milhões de exemplares dos seus livros!!

«TINTIM NO CONGO»
Tintim vai fazer uma reportagem sobre um safari em África, onde um homem foi contratado por um traficante para o matar. Depois de ter escapado a muitas tentativas de asssassinato, Tintim consegue capturá-lo e prendê-lo.


«O VOO 714 PARA SYDNEY»
Tintim vai a uma exposição com o Capitão Haddock e encontram um amigo piloto que trabalha para um milionário a quem eles são apresentados. Esse senhor decide levá-los no seu avião privado, mas, durante a viagem, o avião é desviado e levado para uma ilha deserta de onde Tintim, o Capitão e o professor Girassol conseguem escapar, depois de terem sido sequestrados  num velho templo e salvos por uma equipa de salvamento.

terça-feira, 6 de abril de 2010

PRIMEIRA INCURSÃO NA POESIA


Para celebrar o Dia Mundial da Poesia li o poema «Possibilidades», de Wislawa Szymborska, e pedi a cada aluno que criasse as suas próprias «Possibilidades». O resultado foi muito positivo. Alguns ainda não acabaram , mas ficam já aqui alguns exemplos.

POSSIBILIDADES
Prefiro a Primavera
Prefiro o sol de Verão à chuva de Inverno
Prefiro o perfume das rosas, de manhã, acabadas de desabrochar
Prefiro a complexidade das coisas simples
Prefiro a noite
Prefiro um sorriso sincero a uma gargalhada sem graça
Prefiro a música
Prefiro o pensamento que navega nos rios
Prefiro uma biblioteca cheia de livros inutilizados a uma biblioteca vazia
Prefiro as preferências dos outros para que as minhas possam ser únicas.

Inês, 8.ºG

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POSSIBILIDADES


Prefiro cães.

Prefiro sair das rotinas.

Prefiro o futebol ao basquete.

Prefiro tarte de natas.

Prefiro a claridade do dia à escuridão da noite.

Prefiro a bateria à pandeireta.

Prefiro os amigos verdadeiros aos falsos.

Prefiro os desenhos animados às notícias.

Prefiro o chão liso.

Prefiro as canetas com tampa.

Prefiro ouvir o toque de saída ao de entrada.

Prefiro carne.

Prefiro o começo ao fim.

Prefiro o meu estilo ao estilo dos outros.

Prefiro o Verão.

Prefiro dizer «Olá» a dizer «Adeus».

Prefiro a areia à terra.

Prefiro a praia à piscina.

Prefiro a música ao silêncio.

Prefiro que se riam para mim e não de mim.

Prefiro preferir a não preferir.


Diogo Silva, 8.ºE

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POSSIBILIDADES


Prefiro as bananas aos macacos.

Prefiro a cor preta.

Prefiro um desenho colorido às canetas misturadas.

Prefiro o ar livre a um vulcão em erupção.

Prefiro uma bola de basquete.

Prefiro um casaco vestido a um casaco molhado.

Prefiro um triciclo a um avião.

Prefiro um coelho a uma cenoura.

Prefiro uma pulseira de lata a uma de prata.

Prefiro o maravilhoso céu azul.

Prefiro a praia à escola.

Prefiro o Verão ao Inverno.

Prefiro o sol à chuva.

Prefiro um fim sem ponto final


João Pacheco, 8.ºE

sexta-feira, 19 de março de 2010

NA PRÓXIMA SEMANA É A FESTA DA POESIA!

Não tenhas medo, ouve:
É um poema
Um misto de oração e de feitiço...
Sem qualquer compromisso,
Ouve-o atentamente,
De coração lavado.
Poderás decorá-lo
E rezá-lo
Ao deitar
Ao levantar,
Ou nas restantes horas de tristeza.
Na segura certeza
De que mal não te faz.
E pode acontecer que te dê paz...

Miguel Torga

«MORTE NO NILO», de AGATHA CHRISTIE


A história baseia-se no homicídio de Linnet Ridyeway, uma jovem rica, bonita e de sucesso, que, antes de viajar para o Egipto com o seu marido, julgava não ter inimigos. Acaba por ser assassinada num navio a bordo do qual se encontram todas as pessoas que podem ser suspeitas, tendo cada uma dela motivos para matar a jovem.

Quem tem a tarefa de encontrar o assassino é Hercule Poirot, um detective conhecido que, por acaso, também se encontra no Egipto, de férias, e, com a ajuda do seu amigo Coronel Race desvendará o mistério.


Aconselho este livro porque é interessante, fácil de ler e de perceber e é engraçado porque o assassino é justamente quem não estava mesmo à espera que fosse.


Gabriella, 8.ºC


Também foi lido pela Ana Drago, do 8.ºC

«O RECRUTA», de ROBERT MUCHAMORE


James tinha sido expulso da escola e a mãe morrera, só lhe restando a irmã que estava a viver com o pai, por isso, teve de ficar numa casa de acolhimento. Foi então que o CHERUB - serviços secretos que recrutam crianças para se tornarem espias- achou que James tinha o perfil ideal para ser recrutado.

Ele habituou-se ao ambiente da CHERUB, fez aí amigos e depois de várias provas que mostraram que estava em forma para as missões, foi recrutado. A sua primeira missão relaciona-se com um atentado terrorista no Parlamento...
Acho que é um livro muito interessante e adequado aos adolescentes pois tem muita aventura e dá sempre vontade de saber o que vai acontecer a seguir.
Salvador, 8.ºG

terça-feira, 16 de março de 2010

«DRAMACON» DE SVETLANA CHMAKOVA


Trata-se de uma banda desenhada dramática sobre uma rapariga chamada Christie que é uma escritora desconhecida. Ela vai ao seu primeiro festival de anime para encontrar uma oportunidade de promover e de tornar famosa a manga (livro de banda desenhade anime) que ela e o seu namorado criaram, sendo ele o desenhador. Mas, quando chega, encontra um rapaz misterioso e os dois travam uma amizade. O problema é que Christie tem namorado e o rapaz vive demasiado longe de onde ela vive. Desenrola-se, então, um romance inesperado, entre duas pessoas que mal se conhecem.

Aconselho este livro porque, ao lê-lo, descobrem-se muitas coisas, como superar preocupações dos namoros e paixões na adolescência.

Joana Teixeira, 8.ºG

sábado, 13 de março de 2010

«A LUA DE JOANA», DE MARIA TERESA MAIA GONZALEZ


Este livro conta a história de uma rapariga, Joana, que perdeu a sua melhor amiga, Marta, que morreu de overdose.
Joana, uma boa aluna e acarinhada por todos, escreve cartas a Marta, contando-lhe o seu dia-a-dia. Ela não entende a atitude de Marta e não consegue perdoar-lhe, mas, com o desenrolar da história, acaba por seguir os mesmos passos que ela. Começa a "borrifar-se" para a escola, a dar-se com companhias nada boas e a drogar-se...


Eu aconselharia a leitura deste livro a um amigo porque, além de ser muito interessante, também mostra uma história de vida, ensina que não se deve julgar os outros pelo que fazem sem conhecermos exactamente todos os pormenores. É horrível ver como Joana se vai afundando, mas não se pode fazer nada: a história dela é resultado da perda de uma amiga.

Simplesmente adorei o livro e foi dos melhores que já li!


Inês, 8.ºE


(Inês, quando dizes «Não se deve julgar os outros pelo que fazem..», eu diria simplesmente : «Não se deve julgar ou outros.». Certo?)


Este livro também foi lido pela Reghina  do 8.ºE  e pelo  Diogo Martins do 8.ºG que o aconselha porque «É um livro emocionante, interessante e que fala dos problemas dos jovens, entre os quais a droga, que pode levar à morte.»

sábado, 6 de março de 2010

«O DIA DO TERRAMOTO», de ANA MARIA MAGALHÃES e ISABEL ALÇADA



Ana e João decidem juntar-se ao seu velho amigo Orlando para assistir ao mais marcante dos terramotos que ocorreram em Portugal: o de 1755. No passado, irão conhecer amigos mas, infelizmente, só eles sabem que irá acontecer esse tarramoto terrível que destruirá toda a capital. No entanto, nada podem fazem porque não lhes é permitido e também porque prometeram que nada fariam. Será que conseguirão cumprir a promessa? Para a saberem... leiam o livro!!


Aconselho a leitura deste livro porque, não só é emocionante, como tem muitas intrigas e aventuras. É preciso ter nervos de aço para encarar a dura verdade e também se aprende muito sobre o Terramoto de 1755, em Lisboa.

André Santos, 8.ºE

terça-feira, 2 de março de 2010

SE CALHAR, É TUDO UMA QUESTÃO DE PREGUIÇA!

A propósito do conto «Nascem Nuteixos», o Luís Conceição, do 8.ºG, disse qualquer coisa do género : «É um conto muito infantil para a nossa idade...Uma duna e o vento a falar?Todos sabem que não é real, eu não gosto de fantasias...Como é que uma duna se pode misturar com uma fateixa? Um mágico? Toda a gente sabe que não existem, só ilusionistas...».
Respeitando, evidentemente, a opinião do Luís, não posso deixar de me entristecer com a falta de imaginação da maior parte dos meus alunos. Julgam que ela é sinal de falta de maturidade e eles já não são crianças!! Será que nós, adultos, transmitimos esta ideia de que, depois de crescer, ganhamos seriedade e perdemos a capacidade de imaginar, inventar, sonhar??
Meus caros alunos, não é lógico que o progresso da humanidade se deve precisamente à imaginação e à capacidade criativa do Homem? E não vos parece também que o mundo que nos rodeia, de cores tão cinzentas que apresenta, precisa de ser refeito nas nossas mentes, de modo a que se aproxime mais da perfeição?
Eu cá confesso que, com os meus ... anos (uma donzela não diz assim facilmente a sua idade... eheh!), tal como em criança, ainda hoje gosto de imaginar que os brinquedos da Matilde, quando tudo adormece cá em casa, ganham vida...Não seria divertido que isso acontecesse?! E também não me é difícil imaginar o Vento do Levante a falar com a Duna Nuna, tal como, em «O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá», o Vento, «rei dos andarilhos» contava as suas histórias à Manhã. Quem melhor do que ele, que corre o mundo inteiro desde o início dos tempos, poderá contar histórias mais fantásticas?!
O engraçado é que quase todos vocês gostam dos filmes do Harry Potter, outros apreciam filmes de terror, outros ainda de ficção científica... Se conseguem imaginar tudo isso, por que motivo é tão difícil imaginar um gato apaixonado por uma andorinha ou o vento a conversar com uma duna? Talvez seja só uma questão de preguiça...ler dá mais trabalho aos neurónios...

sábado, 27 de fevereiro de 2010

DIETAS E BORBULHAS, deMARIA TERESA MAIA GONZALEZ


Catarina entra na puberdade, engorda, começa a achar-se feia e gorda, pensa que os rapazes não gostam dela e que todos gozam com ela. Então, começa a meter os dedos na garganta, para vomitar de propósito, e a fumar. A mãe descobre o que ela anda a fazer e leva-a a um psicoterapeuta pra tentar perceber o que se passa. Primeiro, ela não gosta do médico, mas depois as consultas começam a ser melhores e ela até consegue emagrecer. Um dia, Afonso, o seu melhor amigo, chega ao pé dela...


Um excerto marcante retirado da obra : «Que se lixe a mania das elegâncias e essas tretas todas em que eu acreditava. Eu sou o que sou e mais nada.»


Esta história ensina-nos a não fazer certas coisas só para que os outros gostem de nós, porque nós somos como somos, e quem não gosta de nós como somos, paciência.


Raquel, 8.ºE

Este livro também foi lido pela Reghina, do 8.ºE

HARRY POTTER E OS TALISMÃS DA MORTE, de J.K.ROWLING


Finalmente, é desta vez que irá realizar-se o grande duelo entre Voldemort e Harry. Este irá precisar da ajuda dos seus amigos Ron e Hermione para realizar a missão que Dumbledore lhe deu antes de morrer: destruir todos os Horcruxes de Voldemort. Assim, Harry terá uma maior vantagem no combate, mas Valdemort continua a possuir a varinha mais poderosa...
Chega então a grande guerra: Devoradores da Morte contra Ordem da Fénix, Harry Potter contra Tom Riddle...«...nenhum pode viver enquanto o outro sobreviver...» ...
Aconselharia a leitura deste livro a um amigo porque é muito emocionante, tem muito mistério, aventura, enfim, é muito fixe!


André Santos, 8.ºE

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

UMA AVENTURA NO SUPERMERCADO, de ANA MARIA MAGALHÃES e ISABEL ALÇADA


João vai ao supermercado e esbarra contra um homem com um carrinho de compras cheio de pastas de dentes. Ele pega numa e vai-se embora, mas o homem agarra-o e quer a pasta de volta. Começam a discutir chamando a atenção do segurança, que manda o homem embora pois já tinha o carro cheio de pastas de dentes. À noite, quando vai lavar os dentes, João encontra dois diamantes na pasta e, no dia seguinte, conta aos amigo o seu achado. No entanto, quando chegam a casa dele, esta foi assaltada. Voltam ao supermercado e vêem uma mulher pôr um bilhete numa prateleira. É um código que leva ao armazém de margarina do supermercado, mas lá não encontram nada. Mais tarde, João é raptado...


Gostei de ler este livro porque é cómico e excitante do início ao fim!


Guilherme Martins, 8.º E

«TINTIM NO TIBETE», HERGÉ


Pôr estes meninos e meninas do oitavo ano a ler tem sido uma luta! Mas, aos poucos, vamos vendo progressos...

Aqui fica o resumo do livro lido pelo Ricardo, do 8.º E, que disse nunca ter lido um livro antes!!



Tintim está a passar férias na montanha, com o capitão, quando sabe que houve um acidente com um avião que ia para o Tibete, não tendo sobrevivido ninguém. Sonha também que um amigo seu vai nesse avião e está vivo. Seguidamente, recebe que esse amigo tinha enviado antes a dizer que ia viajar para o Tibete de avião! Então, preocupado, Tintim decide ir também para lá, à procura do dele. Depois de muitas aventuras e problemas, encontra o amigo numa gruta, salvo pelo Abominável Homem das Neves.
Ricardo, 8.ºE

«VAMPIRATAS - DEMÓNIOS DOS MARES», JUSTIN SOMPER


É a história de dois irmãos gémeos que ficam órfãos depois de perderem o pai, que era a sua única família. Como não querem novos pais, Grace e Connor decidem fugir por mar, num pequeno barco. Numa noite, após uma violenta tempestade, separam-se, e Connor é recolhido por um navio pirata e Grace pelo navio dos vampiratas, uma espécie de vampiros piratas que de dia dormem e de noite sobem ao navio.Connor é bem recebido pelos piratas e trava amizades com alguns, começando a gostar daquela vida. Grace não tem a mesma sorte pois os vampiratas são aterradores e ela começa a ficar com medo. Conhece um: o que a resgata e a esconde num quarto para que ninguém mais a veja, já que os vampiratas, tal como os vampiros, gostam muito de sangue humano.Quando descobre que os vampiratas fazem banquetes de sangue e têm um homem aprisionado a servir de dador, fica ainda mais aterrorizada e é então que conhece o capitão: o mais sombrio, mas o mais simpático.Enquanto o navio vampirata de dia quase adormece, o navio pirata está sempre com vida e é assim que ambos se cruzam, ficando decidido que será Connor a tentar resgatar a irmã...
Luís Filipe, 8.º G

«ERAGON», CHRISTOPHER PAOLINI


O reino de Alagaësia era governado por Galbatorix, um tirano vindo da época dos dragões, há muito tempo atrás. Ele era um Cavaleiro do Dragão e, com mais doze cavaleiros, formou os Renegados, que destruíram o império, matando todos os outros cavaleiros e os seus dragões, tentando dominar os Elfos e Anões, de modo a poder governar. No entanto, Elfos, Anões e os Vardens reuniram-se para acabar com a tirania que o rei impunha. Com o extermínio dos dragões, apenas tinha sobrado um (que Galbatorix obrigou a servi-lo, através de magia negra) e dois ovos, um dos quais os Varden conseguiram roubar.
Eragon é um rapaz do campo, vive numa fazenda com o tio Garrow e o primo Roran, perto de Carvahall. Um dia, ao ir caçar na Espinha (montanha enorme e muito temida, situada perto de Carvahall), encontra o que pensa ser uma pedra, mas, ao tentar vendê-la, não obtém sucesso algum, pois ninguém conhece aquele tipo de pedra. Mas, uma noite, a pedra racha e ele descobre que aquilo era um ovo de dragão e, portanto, ele era um Cavaleiro do Dragão.
A partir deste momento, toda a vida de Eragon muda para sempre, embarcando numa grande aventura com o seu dragão que mudará o destino de toda a Alagaësia.
Heloísa, 8.º C
Também lido pelo Guilherme Martins, do 8.ºE.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

A propósito do Dia dos Namorados...conheces Keith Haring?






Se gostas de pinturas divertidas e fora do comum, consulta o site http://www.haringkids.com . Aí, podes ficar a saber mais coisas sobre este pintor
e treinar o teu Inglês!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

«ABANDONADA», de ANYA PETERS


Separada da mãe verdadeira ao nascer, Anya cresce num ambiente de terror e de angústia, dominada, agredida, humilhada e violada pelo seu tio violento, desde os seus seis anos de idade.
Mas um dia, magoada com a humilhação passada ,ela não consegue aguentar e os seus segredos são revelados.
Então a sua tia, a única pessoa em quem Anya confiava e amava, abandona-a.
Decidida a começar uma nova vida, Anya esconde os seus sentimentos e tenta seguir em frente. Mas quando se torna uma sem-abrigo, passando a viver no próprio carro, sabe que tem de lidar com os seus segredos do passado, para poder encontrar a segurança e a felicidade que sempre desejou.

Aconselharia este livro a um amigo porque é uma história inesquecível de amor e aceitação, que nos dá uma lição de vida. Eu adorei !


Bruna Frangolho, 8.º C

domingo, 31 de janeiro de 2010

Para ler e reflectir

A Diana do 8.ºC escreveu um texto que me fez lembrar um inquietante poema da poetisa polaca Wislawa Szymborska. Aqui fica ele.

O TERRORISTA - ELE ESTÁ A VER

A bomba vai explodir no bar às treze e vinte.
São só treze e dezasseis.
Alguns ainda vão a tempo de entrar,
outros de sair.
O terrorista passou para o outro lado da rua.
A esta distância fica a salvo de todo o mal
e vê tudo como no cinema:

Uma mulher de casaco amarelo - ela entra.
Um homem de óculos escuros - ele sai.
Rapazes de jeans - eles trocam impressões.
Treze horas, dezassete minutos e quatro segundos.
O mais baixo - ele tem sorte, monta na scooter,
mas o mais alto - ele entra.
Treze horas, dezassete minutos e quarenta segundos.
Passa uma rapariga de fita verde no cabelo.
De repente, desaparece atrás do autocarro.
Treze e dezoito.
A rapariga já não se vê.
Terá sido estúpida ao ponto de entrar?
Logo se vê, quando retirarem os corpos.

Treze e dezanove.
Ninguém parece querer entrar.
Em contrapartida sai um careca gordo.
Remexe os bolsos como se procurasse algo
e quando faltam dez segundos para as treze e vinte –
ele volta por umas reles luvas que esqueceu.

São treze e vinte.
O tempo, como ele demora.
Está na hora.
Ainda não.
Sim, já está.
A bomba - ela explode.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

DE QUE É FEITA A VIDA?

A vida é feita de nadas
De grandes serras paradas
À espera de movimento;
De searas onduladas pelo vento;

De casas de moradia
Caídas e com sinais
De ninhos que outrora havia
Nos beirais;

De poeira;
De sombra de uma figueira;
De ver esta maravilha:
Meu pai a erguer uma videira
Como uma mãe que faz a trança à filha.

Miguel Torga

15 ANOS DEPOIS DA MORTE DE MIGUEL TORGA


No dia 17 de Janeiro fez precisamente quinze anos que Miguel Torga morreu. Lembro-me como se fosse hoje. Tal como me lembro das vezes em que, adolescente, me cruzei, em Coimbra, com esse homem que parecia feito de pedra, da pedra de Trás-os-Montes, que ele tanto amava. Nessa altura, o livro «Novos Contos da Montanha» fazia parte do programa do 8.º ano. Acreditem que era bem mais difícil do que «Sexta-Feira ou a Vida Selvagem» ou «O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá»!! Por isso, olhava para Miguel Torga com com um misto de admiração e raiva por ter escrito aquele livro cuja leitura tinha sido tarefa tão árdua. Sentia um certo fascínio por aquela figura, pois achava que a pedra de que me parecia feito seria apenas uma capa ou uma armadura. Mais tarde, ao penetrar na sua obra, pude comprová-lo: era, afinal, feito de uma grande humanidade!
Hoje, lamento nunca o ter interpelado. Talvez tivesse conseguido arrancar-lhe um sorriso. Um sorriso que seria só meu.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

CONCURSO NACIONAL DE LEITURA


Parabéns à Diana, do 8.ºC, por ter sido seleccionada. Para além de ser uma ávida leitora, também escreve muito bem e é um prazer ajudá-la a aperfeiçoar esse talento! Boa sorte para a fase seguinte e, quem sabe, para a fase final!!
Uma palavra ainda para a Giulia, a Catarina Maria e a Heloísa, que se atreveram também a participar no concurso e não desistiram a meio, sendo que, no caso da Heloísa, nem a gripe a fez arrepiar caminho! Assim é que é!

domingo, 24 de janeiro de 2010

sábado, 16 de janeiro de 2010

Ainda a propósito da Alemanha nazi...


A Rapariga que Roubava Livros , de Markus Zusak, é outro livro que se aconselha.

Liesel, uma menina de nove anos de idade entregue para adopção, resiste ao horror de crescer sob o nazismo usando como arma livros que vai roubando e usando de diversas formas, livros esses que a ajudarão a superar as dificuldades da vida, dando um sentido à sua existência. Quando rouba o primeiro, ainda não sabe ler e será com a ajuda do pai adoptivo que passará a saber percorrer o caminho das letras, exorcizando fantasmas do passado. Ao longo dos anos, Liesel continuará a dedicar-se à prática de roubar livros e a encontrar-se com a Morte, o narrador desta história.
Uma boa sugestão para a Giullia do 8.ºC que, para além de gostar de livros, se interessa muito pela temática da Segunda Guerra Mundial.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Parabéns, Rita!, Maria Teresa Maia Gonzalez


Rita é uma rapariga que estava prestes a fazer quinze anos. No dia do seu aniversário tocaram-lhe à campainha e era um homem estranho que lhe vinha dar um presente. Ela abriu-o e, muito espantada, viu que era uma moldura com uma fotografia dum homem com um bebé ao colo. Quando os pais chegaram a casa, ela correu para eles perguntando o que era aquilo. O pai, muito nervoso, respondeu que era a prenda de um amigo seu que tinha ido para o estrangeiro. Rita não ficou muito convencida, mas não continuou aquela conversa.

Um dia, quando Rita saiu de casa, apareceu o Homem estranho com um sorriso simpático dizendo-lhe olá. Ela, muito apressada, disse que o pai não estava em casa e a mãe estava doente e o homem respondeu alegremente que voltaria noutro dia.

Com esta situação, Rita não era a mesma: estava muito desatenta, resmungona, infeliz… Passadas algumas semanas, quando saiu da escola, ao portão estava o tal homem que quis falar com ela e foram a uma café. Lá, ele afirmou que era o seu … pai! Ela não quis acreditar, muito chorosa e desiludida com os seus pais adoptivos, foi viver na casa da tia Rute.


Catarina Maria, 8.º C

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

E que tal recordar Zlata, a Anne Frank de Sarajevo?


Aos 11 anos, Zlata Filipovic viveu a guerra da Bósnia e, tal como Anne Frank, colocou as suas experiências num diário. Aconselha-se a leitura de mais este testemunho de guerra.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Relembrar Anne Frank, a propósito de Miep Gies


Para (re)ler o Diário de Anne Frank não precisamos de motivos. No entanto, seria boa ideia fazê-lo agora, como forma de homenagearmos Miep Gies, a mulher que, durante dois anos, ajudou a família Frank a esconder-se da fúria nazi.

Neste ano lectivo, o Luís Augusto, do 8.º G, já leu o livro. Gostou muito, claro! Quem vai seguir-lhe o exemplo?

domingo, 10 de janeiro de 2010

«UMA QUESTÃO DE COR», ANA SALDANHA


A Nina recebeu dos pais um computador como prenda de Natal. A partir daí, os T.P.C. ficaram para depois. Passados uns dias, soube que o seu primo Daniel iria mudar de escola e viria para a sua casa. Assim, teria que lhe ceder o seu quarto, o que não lhe agradou muito.
O Daniel era mulato e não foi bem aceite pelos amigos da Nina. Talvez fosse esse o motivo da sua mudança de escola: ser vítima de racismo.
No final, o Vítor, um amigo da Nina, arrependeu-se de ter maltratado o Daniel e resolveu convidá-los para a sua festa de anos a realizar no restaurante “Inferno”. Inicialmente, ela resistiu, mas resolveu ir por ser a oportunidade de conhecer o restaurante. O Daniel, ao ser convidado, também não queria ir, mas aconselhou-se com a avó e esta fez com que ele aceitasse o convite, mostrando, assim, não estar ofendido. Foram, então, à festa e tudo correu bem entre a Nina, o primo e o amigo.

Aconselharia este livro a um amigo, porque é umuito engraçado. É sobre uma rapariga da nossa idade e sobre o racismo, uma atitude que já não faz sentido nos dias de hoje.

Diogo Fernandes, 8.º G
Também lido pela Inês, pelo Diogo e pelo Pedro do 8.º E.