“Um livro é a prova de que os homens são capazes de fazer magia.”
Carl Sagan


sexta-feira, 19 de março de 2010

NA PRÓXIMA SEMANA É A FESTA DA POESIA!

Não tenhas medo, ouve:
É um poema
Um misto de oração e de feitiço...
Sem qualquer compromisso,
Ouve-o atentamente,
De coração lavado.
Poderás decorá-lo
E rezá-lo
Ao deitar
Ao levantar,
Ou nas restantes horas de tristeza.
Na segura certeza
De que mal não te faz.
E pode acontecer que te dê paz...

Miguel Torga

«MORTE NO NILO», de AGATHA CHRISTIE


A história baseia-se no homicídio de Linnet Ridyeway, uma jovem rica, bonita e de sucesso, que, antes de viajar para o Egipto com o seu marido, julgava não ter inimigos. Acaba por ser assassinada num navio a bordo do qual se encontram todas as pessoas que podem ser suspeitas, tendo cada uma dela motivos para matar a jovem.

Quem tem a tarefa de encontrar o assassino é Hercule Poirot, um detective conhecido que, por acaso, também se encontra no Egipto, de férias, e, com a ajuda do seu amigo Coronel Race desvendará o mistério.


Aconselho este livro porque é interessante, fácil de ler e de perceber e é engraçado porque o assassino é justamente quem não estava mesmo à espera que fosse.


Gabriella, 8.ºC


Também foi lido pela Ana Drago, do 8.ºC

«O RECRUTA», de ROBERT MUCHAMORE


James tinha sido expulso da escola e a mãe morrera, só lhe restando a irmã que estava a viver com o pai, por isso, teve de ficar numa casa de acolhimento. Foi então que o CHERUB - serviços secretos que recrutam crianças para se tornarem espias- achou que James tinha o perfil ideal para ser recrutado.

Ele habituou-se ao ambiente da CHERUB, fez aí amigos e depois de várias provas que mostraram que estava em forma para as missões, foi recrutado. A sua primeira missão relaciona-se com um atentado terrorista no Parlamento...
Acho que é um livro muito interessante e adequado aos adolescentes pois tem muita aventura e dá sempre vontade de saber o que vai acontecer a seguir.
Salvador, 8.ºG

terça-feira, 16 de março de 2010

«DRAMACON» DE SVETLANA CHMAKOVA


Trata-se de uma banda desenhada dramática sobre uma rapariga chamada Christie que é uma escritora desconhecida. Ela vai ao seu primeiro festival de anime para encontrar uma oportunidade de promover e de tornar famosa a manga (livro de banda desenhade anime) que ela e o seu namorado criaram, sendo ele o desenhador. Mas, quando chega, encontra um rapaz misterioso e os dois travam uma amizade. O problema é que Christie tem namorado e o rapaz vive demasiado longe de onde ela vive. Desenrola-se, então, um romance inesperado, entre duas pessoas que mal se conhecem.

Aconselho este livro porque, ao lê-lo, descobrem-se muitas coisas, como superar preocupações dos namoros e paixões na adolescência.

Joana Teixeira, 8.ºG

sábado, 13 de março de 2010

«A LUA DE JOANA», DE MARIA TERESA MAIA GONZALEZ


Este livro conta a história de uma rapariga, Joana, que perdeu a sua melhor amiga, Marta, que morreu de overdose.
Joana, uma boa aluna e acarinhada por todos, escreve cartas a Marta, contando-lhe o seu dia-a-dia. Ela não entende a atitude de Marta e não consegue perdoar-lhe, mas, com o desenrolar da história, acaba por seguir os mesmos passos que ela. Começa a "borrifar-se" para a escola, a dar-se com companhias nada boas e a drogar-se...


Eu aconselharia a leitura deste livro a um amigo porque, além de ser muito interessante, também mostra uma história de vida, ensina que não se deve julgar os outros pelo que fazem sem conhecermos exactamente todos os pormenores. É horrível ver como Joana se vai afundando, mas não se pode fazer nada: a história dela é resultado da perda de uma amiga.

Simplesmente adorei o livro e foi dos melhores que já li!


Inês, 8.ºE


(Inês, quando dizes «Não se deve julgar os outros pelo que fazem..», eu diria simplesmente : «Não se deve julgar ou outros.». Certo?)


Este livro também foi lido pela Reghina  do 8.ºE  e pelo  Diogo Martins do 8.ºG que o aconselha porque «É um livro emocionante, interessante e que fala dos problemas dos jovens, entre os quais a droga, que pode levar à morte.»

sábado, 6 de março de 2010

«O DIA DO TERRAMOTO», de ANA MARIA MAGALHÃES e ISABEL ALÇADA



Ana e João decidem juntar-se ao seu velho amigo Orlando para assistir ao mais marcante dos terramotos que ocorreram em Portugal: o de 1755. No passado, irão conhecer amigos mas, infelizmente, só eles sabem que irá acontecer esse tarramoto terrível que destruirá toda a capital. No entanto, nada podem fazem porque não lhes é permitido e também porque prometeram que nada fariam. Será que conseguirão cumprir a promessa? Para a saberem... leiam o livro!!


Aconselho a leitura deste livro porque, não só é emocionante, como tem muitas intrigas e aventuras. É preciso ter nervos de aço para encarar a dura verdade e também se aprende muito sobre o Terramoto de 1755, em Lisboa.

André Santos, 8.ºE

terça-feira, 2 de março de 2010

SE CALHAR, É TUDO UMA QUESTÃO DE PREGUIÇA!

A propósito do conto «Nascem Nuteixos», o Luís Conceição, do 8.ºG, disse qualquer coisa do género : «É um conto muito infantil para a nossa idade...Uma duna e o vento a falar?Todos sabem que não é real, eu não gosto de fantasias...Como é que uma duna se pode misturar com uma fateixa? Um mágico? Toda a gente sabe que não existem, só ilusionistas...».
Respeitando, evidentemente, a opinião do Luís, não posso deixar de me entristecer com a falta de imaginação da maior parte dos meus alunos. Julgam que ela é sinal de falta de maturidade e eles já não são crianças!! Será que nós, adultos, transmitimos esta ideia de que, depois de crescer, ganhamos seriedade e perdemos a capacidade de imaginar, inventar, sonhar??
Meus caros alunos, não é lógico que o progresso da humanidade se deve precisamente à imaginação e à capacidade criativa do Homem? E não vos parece também que o mundo que nos rodeia, de cores tão cinzentas que apresenta, precisa de ser refeito nas nossas mentes, de modo a que se aproxime mais da perfeição?
Eu cá confesso que, com os meus ... anos (uma donzela não diz assim facilmente a sua idade... eheh!), tal como em criança, ainda hoje gosto de imaginar que os brinquedos da Matilde, quando tudo adormece cá em casa, ganham vida...Não seria divertido que isso acontecesse?! E também não me é difícil imaginar o Vento do Levante a falar com a Duna Nuna, tal como, em «O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá», o Vento, «rei dos andarilhos» contava as suas histórias à Manhã. Quem melhor do que ele, que corre o mundo inteiro desde o início dos tempos, poderá contar histórias mais fantásticas?!
O engraçado é que quase todos vocês gostam dos filmes do Harry Potter, outros apreciam filmes de terror, outros ainda de ficção científica... Se conseguem imaginar tudo isso, por que motivo é tão difícil imaginar um gato apaixonado por uma andorinha ou o vento a conversar com uma duna? Talvez seja só uma questão de preguiça...ler dá mais trabalho aos neurónios...